quarta-feira, 19 de maio de 2010

Capitulo 1 - PRIMEIRO ENCONTRO

Tranquei a porta do carro, e a bati,lembrei-me então que havia esquecido a chave do carro no contato.
-Merda...-murmurei-hoje não é meu dia.
Eram apanas 9:03 da manhã e parecia que o mundo já estava contra mim, aliás, o senhor Jenkies não seria nada piedoso pelo meu mero atraso de 10 min.Revirei os olhos lembrando -me da figura dele dando um novo sermão, sobre horários.Apressei-me pelo estacionamento, o elevador estava cheio como de costume, havia novos estagiários, eles estavam sendo usados para buscar café para os mais espertos, ou por eles mesmos, afim de, puxar o saco de seus superiores.Ouvi minha barriga roncar, com o cheiro de café e rosquinhas.
Saltei do elevador e como esperava lá estava o senhor Jenkies à minha espera.Jenkies não aparentava sua verdadeira idade,seus cabelos eram de cor natural castanhos sua pele era um bege como viamos geralmente em celebridades,seu rosto era de um formato fino a não ser quando raramente ria e suas bochechas ficavam protuberantres.Seus corpo era robusto e eu poderia jurar que ele praticava academia,se não fosse pelo fato de que ele vivia pelo seu trabalho.Geralmente ele era ranzinza e sempre podiamos ouvi-lo resmungar cifras e novos contratos que o darião ainda mais trabalho.Ninguém jamais o virá com alguma moça e nem sabíamos se ele era casado, na verdade não era um fato relevante,pois para mim ele jamais deixaria de ter a aparencia de um chefe.
Como de costume ele olhou para mim e apontou para o relógio na saída do elevador, que parecia estrategicamente colocado ali por ele, para assim, então nos recordar de nosso minino atraso.
-Bom dia! senhor Jenkies-sorri sem a menor vontade.
-Senhorita Bredley, creio q o horário está muito especificado no memorando, masé impressionante como você insisti em alterar...e refaze-lo à maneira que bem a convém.
-Senhor Jenkies queira me desculpar-disse no tom mais formal que conhecia-ocorreu um problema com meu carro esta manhã...
-Tudo bem,-disse abruptadamente me interrompendo-vamos ao trabalho,acredito que já refez os cálculos do contrato da empresa bourne?!
-Na verdade-respirei fundo-estou quase terminando.
-Muito bem,então quando terminar entregue-o na minha sala.
E assim virou as costas,todos no corredor saíram da frente e fingiram não ter ouvido nada do que se passou.
E meu dia geralmente era assim, desde que, saí de minha cidade natal em tuncksville, passou a ser um pouco mais agitada.Em minha cidade natal, eu era sempre absolutamente correta, mas que sempre sentia uma vontade enorme de ser rebelar, mas ao ínves disso eu continuei na escola, onde eu passava despercebida aos olhos de todos, em casa meus pais estavam acostumados com minha falta de interesse nos finais de semana, se não fosse por minha minha amiga de infância Vick eu não teria vida social alguma.Vick sempre foi mais popular ,sua família era mexicana, mas ela não se aprecia em nenhum aspecto com eles.
Após decidido que iria ir morar em nova iorque , ela propôs que dividissimos um apartamento, não havia muito o que dizer, nunca foi de sua personalidade aceitar um não como resposta.
No horário de meu almoço chame um chaveiro que me cobrou 18 doláres para abrir meu carro.
Ao fim do expediente entreguei os cálculos do contrato do senhor Jenkies e retornei ao estacionamento á fim de retornar para casa.
Era uma sexta-feira e eu ja sabia oque teria que enfrentar o trânsito caótico de uma metropóle,mais o motivo de minha preocupação era outro. Vick certamente iria querer me arrastar para mais uma festa e pior iria me apresentar alguém, para como é que ela dizia?
- Desencalhar! - disse em voz alta.- como se eu quisesse...
De repente senti um frio na barriga, e comecei a pensar sobre que roupa usar.
- Parou por aqui, essa não sou eu.
Liguei o rádio afim de que alguma música me destraisse .E nesse único momento de distração baixei a visão da pista, foi tudo tão rápido que se "ele" não houvesse pulado literalmente no meu para-brisas,eu juraria que nada aconteceu.
-Ei cara olha por onde...!- disse "ele" gritando -ah ! claro uma mulher .
-m-me desculpe - atordoada pelo susto foi oque gaguejei. - Você está bem ?!
-Sim, sim não foi nada . -disse despreocupado pegando uma mochila ao chão.
Virando ás costas e indo embora. Eu não devia dar tanta importância ao ocorrido, mas aquilo não saía , mais da minha cabeça. Até eu chegar em casa, e encontrar Vick .
Ela estava em pé na soleira da porta do quarto como se estivesse me esperando á horas .
Vick sempre teve uma beleza extraordinária , mas não era isso que me deixava envergonhada ao saírmos juntas, ela sempre parecia bem em todos os sentidos , enquanto eu sempre parecia estar carregando o peso do mundo nas costas .
Seus cabelos eram claros como os ol, sua pele era de um bege rosado combinado perfeitamente com seus olhos em tom aveludado .Ela certamente poderia se passar por modelo de qualquer catálogo de moda.
- Meu Deus você está um caco ! - disse ela rindo .-acho que vamos nos atrasar ...bom de qualquer forma vá logo tomar um banho , já separei uma roupa perfeita para ocasião.-rindo novamente.
-Só espero não acabar sendo confundida com sua mãe de novo !
-Oque disse? disse realmente pertubada.
- Que não quero parecer sua mãe...
- Espera ai não vai choramingar e dizer que está cansada e que quer dormir . e que tem trabalho para casa e toda essa chatice de sempre? - deu uma gargalhada ainda mais estrondosa - onde está a minha amiga , ela foi abduzida ou trocada por um robô , não ja sei é pegadinha .
Dando-lhe uma abraço e rindo junto com ela disse:
-Dessa vez você será minha mã
disse indo em direção ao banheiro .
Me puxou pelo braço abruptamente .
- Oque houve ? Serio , estou começando a questionar sua sanidade.
-Oque há digo eu ! Não é o que você quer, que nos divertimos ?
-Sim, mas não precisa ser algo tão forçado...
-Ah !esquece...
Libertando-me de sua mão fui em direção ao banheiro dessa vez ela não me deteve .Foi ai que entendi quando olhei a roupa, realmente era algo do guarda-roupa de uma quarenona , percebi que ela sempre gostava de ser o centro de tudo, decidi então que vestiria algo que eu mesma escolhesse.